No começo do que eu chamo de vida,
Eu queria ser possuída por um amor
(maior do que o meu corpo frágil e inerte).
Depois de sentir nos ossos o frio abandono,
deixaria de lado todos os temores e: sofrimento
E: um incêndio silencioso consome tudo
E: dos livros restam as cinzas.
Pensava na dor, como quem pensa em algo triste, porém bonito. Sim, sou triste. Mas não há beleza em nenhum lugar desse quarto ridículo – que simboliza tão bem minh’alma sem cor.
Acho que, se não tivesse gastado tanto tempo divagando com um futuro poético; se tivesse prestado atenção ao presente, teria aprendido algo – que hoje me salvaria do que queima (e não é fogo).
Eu tenho a gasolina e o fósforo, mas desaprendi como se faz.
Novos horizontes.
Ajuda: www.daniela-lima.blogspot.com
quarta-feira, 16 de maio de 2007
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Um comentário:
Linda.
Amo.
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