Encontrarei, no fim dessa rua, algo para mim? Ao virar aquela esquina, aquela lá- bem longe, deparei-me com meu amor perdido? Acharei um frasco pequeno de uma cola da alma, e com ela conseguirei colar todos os meus pedaços- e tantos outros?
Ando só para andar. Os pés: direito, esquerdo, direito, esquerdo- podiam ser o início de um filme. Mas não são.
Ficar parada; assim, sentada, faz o monstro crescer. Quando ando meu cansaço e a falta de fôlego incomodam à mim e ao monstro- ou os dois sou eu?
Minha vida parada, mas estou andando. Ta tudo bem, ta tudo bem- repito e repito e repito.
Nada está bem e nunca estará, mas isso é tão maior do que eu. Preciso mentir baixinho para só eu poder ouvir. Os outros? Bem, os outros também estão mentindo. Alguns só para si, outro também para os outros e ainda outros que só encaram o mundo com fardo de mentiras. Serão esses últimos mais sinceros do que eu? Devem ser.
O mundo é uma mentira, e assim sendo, eu sou apenas uma metáfora que corrói de verdades uma inverdade absoluta.
quinta-feira, 21 de junho de 2007
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2 comentários:
Lindo, amour!
sensacional..
ameeiiiii
salvei pra mim..
bjuhhh
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