Acendo um cigarro e paro.
Fecho os olhos e paro.
Parada.
Parada.
Quase inerte.
Aquele desenho,
aquele olho chorando.
Não sei,
deve ter sido um sinal.
A lágrima única:
a perda do único.
Essa dor que quase não dói.
Essa saudade que não acredito,
eu nunca acredito,
que vai viver em mim.
Sempre a noite,
quando paro,
sinto suas mãos encostando em meu braço.
E adormeço,
feliz pela fantasia.
E acordo,
triste por ser isso tudo que me restou:
uma fantasia.
terça-feira, 31 de julho de 2007
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2 comentários:
uma fantasia
Quem é você, Kovtunin?
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