quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Não!

E as palavras se repetiam como em um disco riscado, na minha cabeça, a fisgada da dor: a realidade.
Quero que passe. Pare com essa dor tão incomum. Essa solidão tão desigual. Em um segundo, somente um, tudo volte ao normal e eu não precise mais lutar com pensamentos de dor dor dor doooooooooooor.
Porque que é assim. Afirmação. Para que perguntar? As coisas, tudo na vida, não tem motivo, é só para sofrer. É só um teste, só para ver. Se eu sou forte. Se eu sou capaz.
Não, não sou. PELO AMOR DE DEUS! Não sou forte, não sou capaz. Jogo-me aos pés do meu carrasco e imploro para que agora tudo isso pare. Confessei que não quero mais.
Só quero deitar e ficar daquele jeito que tanto almejo: imóvel, coberta por ilusões eternas e dormindo em um sonho tão bom, tão bom.
E nunca dispertar.

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