terça-feira, 1 de maio de 2007

Hoje já não como mais. Digo: não como como antes. Faço não mais por prazer, por obrigação.
Mas gosto do cheiro. Prepararia qualquer coisa só para sentir o cheiro e me alimentar dele.
É vida. Não tem corpo. Não é fisico.
Sua existência depende de outro. Mas está ali e só deixará de estar quando o outro acabar.
Por isso que 'mas gosto do cheiro' diz tanto sobre mim.
Não é da vida que eu não gosto.
É de mim.

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