Tudo. A ausência do nada. A vontade de ser nada. De existir nada.
Na ausência do nada. Torna-se tudo.
E entendendo-se tudo se percebe oco e novamente: nada.
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Algo de:
- Natália Pinheiro:
- Tenho impressão de que este diário é como um espelho. Ele me reflete todas as vezes que o tomo para escrever. A diferença é que espelho não me guarda: basta sair da frente dele para que minha imagem se apague. O diário, não, o diário é fiel. Ele me guarda mesmo quando não estou escrevendo: basta abri-lo para que ele me mostre a mim mesmo.
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